19 de setembro de 2010

Dia sem carros

Hoje quando saí de casa de bicicleta não estava a espera de encontrar tanta gente na rua nos mesmos propósitos.
Vi algumas formas invulgares de transporte alternativo, o que achei mais giro foi uma mãe de patins em linha com o bebé num carrinho com rodas todo-o-terreno deslizavam rua fora. No parque do cinquentenário havia diferentes actividades relacionadas com o dia.

1 comentário:

  1. O dia sem carros... uma iniciativa de extrema civilitude que é um valente dedo no nariz dos automobilistas. É uma oportunidade para os ciclistas - geralmente confinados às faixas pintadas na estrada - tomarem conta da sua cidade. É uma celebração da mobilidade a custo quase-zero e com emissões quase-zero. Digo quase porque os motores das bicicletas consomem grandes quantidades de massa, arroz, carne e pão e esses motores também têm emissões de CO2 e de metano... em forma de puns!
    A ideia é brilhante e a adesão da população foi impressionante - pelo menos para mim. Já tinha visto o fenómeno do dia sem carros em Portugal, mas o resultado foi apenas a cidade vazia e silenciosa. Os portugueses adoram ficar em casa a ver filmes com cães que falam e jogam basquetebol. Também gostam de golfinhos. Se for uma história de amor/comédia de bolo na cara entre um golfinho e um cão que fala, passada num liceu americano, então, é perfeito. Nada melhor para transformar matéria cinzenta em genuína tapioca demasiado cozida...
    Enfim... o dia sem carros: os ciclistas em Bruxelas são aos magotes todas as manhãs e todos os fins de tarde. As pessoas usam a bicicleta para ir trabalhar. Simplesmente, os carros são um magote várias vezes maior... e como os belgas conduzem mal (cruzes credo, nunca apanhei tanto susto na estrada como aqui!) andar de bicicleta é uma experiência intimidante, mas adrenalizante. Sem carros - o inimigo... - a cidade transfigura-se e bicicletas que só vêm a luz do dia nas férias aparecem: tandems, atrelados, bicicletas de carga, tudo se viu.
    E para melhorar o cenário... o leitão dos tugas e os tintos dos polícias.

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